Rose Meire Cyrillo
Promotora de Justiça e ouvidora do MPDFT

Recentemente, o estudo “Pessoas e Corrupção: América Latina e Caribe”, realizado a pedido da Organização Transparência Internacional, avaliou o Brasil como o país da América Latina em que a população mais confia nos seus canais de denúncia (ouvidoria) e se sente mais apta ao enfrentamento da corrupção.

Conduzida por meio de entrevista com mais de 22 mil pessoas em 20 países, a pesquisa demonstrou que os brasileiros são os que mais acreditam ser socialmente aceitável denunciar atos de corrupção (74%). Ainda entre os brasileiros, 83% acreditam que a ação individual pode fazer diferença e 71% afirmam que denunciariam um ato de corrupção, mesmo se precisassem passar o dia inteiro em um Tribunal.

Os resultados refletem a importância estratégica das ouvidorias e a necessidade de estruturar melhor esses órgãos, de forma a atender as demandas da sociedade e fortalecer a confiança que o cidadão deposita nas instituições.

Nesse sentido, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios acaba de disponibilizar ao cidadão uma nova forma de acessar seu sistema de ouvidoria. Refiro-me aqui a uma funcionalidade do aplicativo do MPDFT, que é gratuito e compatível com dispositivos Android e iOS. Esse recurso facilita o envio de denúncias de irregularidades relacionadas às Eleições de 2018.

Os demais meios de acesso à Ouvidoria também permanecem à disposição da população para denúncias sobre as eleições e também para o recebimento de elogios, sugestões, críticas e pedidos de providências em outras situações que envolvam a atribuição do Ministério Público.

Além do atendimento pessoal, os serviços da Ouvidoria estão disponíveis por meio dos telefones 0800 6449500 ou 127 (ligação gratuita), em dias úteis, das 12h às 18h. Também é possível preencher formulário no site ou pelo www.facebook.com/ouvidoriampdft.

Jornal de Brasília - 15/8/2018

Todos os textos disponibilizados nesse espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas. Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da instituição.