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Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Procurador de justiça do MPDFT
Se você buscar na internet o nome Roland Freisler, verá que foi um jurista do III Reich. Mais exatamente, juiz do Tribunal do Povo (VGH) em Berlim, cuja competência era apreciar delitos políticos como alta traição. Há uma fotografia de Sua Excelência, em alguma sessão forense, fazendo a saudação nazista, o braço direito esticado. Atrás dele, um estandarte exibe uma suástica e um busto do Führer (que ele chamava de “nosso amado Führer”), em tamanho natural, ou melhor, com o rosto ainda maior do que a do magistrado, reinventando o apotegma de que “cada cabeça, uma sentença”. Também há dois camaradas de cada lado de Freisler. À esquerda, um homem está fantasiado de juiz e o da direita traja uniforme militar; ambos também estão firmes na saudação e num provável e animado Heil Hitler!.
Leise Taveira
Jornalista convidada pelo Projeto Redescobrir para cobrir as apresentações
Pondo em xeque o machismo estrutural, causa absoluta da prática de crimes contra a mulher, o MPDFT, em parceria com a Secretaria da Mulher do DF, promoveu um espetáculo envolvendo sete artistas, deixando em êxtase 150 detentos do PDF II, todos autores de violência contra a mulher, no último dia 18.