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Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT

No trânsito, vigora uma regra absoluta e sem exceções: quanto mais previsibilidade, melhor. Tanto pior quanto mais houver surpresas, manobras bruscas, fechadas, coladas na traseira, buzinadas, dedadas, xingamentos, digitações no celular etc. Dirigir não é se transportar do ponto A ao B. Isso um macaco treinado talvez consiga fazer. Dirigir é sair de A até B sem um arranhão em nada e em ninguém, e sem sustos, com tranquilidade e conforto.

As corridas esportivas, essas podem e devem ter emoções e pilotagens arrojadas. Mas na cidade e nas estradas, os motoristas dão sinal luminoso quando mudam de faixa para que fique claro o que pretendem fazer e para que os outros possam se posicionar adequadamente. Os condutores não dão setinha porque os demais “merecem”. Muitas vezes não merecem coisa nenhuma. Isso é feito em respeito à vida, à integridade corporal e psicológica, e ao patrimônio, público e privado. Com o passar do tempo, o comportamento imitativo vai criando uma cultura de trânsito, sadia ou conflituosa.

É pensando em tudo isso que vou fazer uma sugestão a respeito da cor dos carros. Este é o aspecto é que mais chama a atenção à distância; não pode ser opcional. Como as mulheres sabidamente dirigem melhor do que os homens (haja vista os preços das apólices de seguro), seria de todo conveniente que elas guiassem carros de uma cor e eles de outra. Por exemplo, preto e branco. É importante saber se lá longe vem um ou uma motorista. Se um cônjuge pegar o carro do outro, terá de colocar um rotolight no capô, sob pena de apreensão, falta gravíssima etc. Para motoristas trans, darei sugestão em outra oportunidade.

Os carros dos condutores recém-habilitados deveriam ter adesivos chamativos por uns 6 meses (com retirada da metade depois de um ano), assim como os de idosos, que ficarão mais protegidos dessa maneira.

Jornal de Brasília - 9/10/2019

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