Quando me sugeriram escrever para o Jornal de Brasília, já que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios havia feito consigo acordo de publicação de artigos às segundas-feiras, eu achei a oportunidade ideal para que as pessoas pudessem ler trabalho que tinha feito em nível de pós-graduação.

Melhor explicando, eu tinha passado três penosos anos escrevendo e reescrevendo compulsivamente minha dissertação de mestrado, que ficou longa demais. Enxerguei na alternativa dos artigos (na época com 4.200 caracteres) um espaço e um formato em que pudesse reproduzir minha dissertação em fatias menores. Aos pouquinhos, ela poderia ser lida, e pelo público leigo. 

O plano efetivamente funcionou. Só cometi um pequeno erro de cálculo, pois imaginei que uns cinco ou seis artigos dariam conta do recado. Hoje estou comemorando o número 250. Tudo começou em 17.7.2007, com “Você já perdeu o controle emocional? – parte 1”. Minha intenção é que tudo acabe com o número 508. Existe uma razão para esse número, que não revelarei agora. Se o Jornal de Brasília não me chutar até lá, chegarei ao 508 (mas não ao 509). Mas, se o Jornal de Brasília me chutar – o que todas as semanas acho que vai acontecer --, não haverá ressentimentos da minha parte. Já sou muito agradecido. O Jornal de Brasília é, para mim, o melhor do mundo.

Quem tem acompanhado minha trajetória sabe que gosto de dar títulos chamativos aos artigos, que muitas vezes nada tem a ver com seu miolo. Gosto de dar nome de comida (que brinco, dizendo que não é para ler, e sim para comer) e de pessoas. Várias delas eu conheço e prometo “artigá-las”. Trata-se de uma brincadeira particular para agradar aqueles de quem gosto. Meus amigos gostam de ser artigados.

Pois, Izabela, vamos lá: este artigo comemorativo é para você.

Jornal de Brasília - 9/9/2013