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Ivaldo Lemos Junior 
Promotor de Justiça do MPDFT

Quando Fernanda Lambach me sugeriu escrever para o Jornal de Brasília – que havia fechado acordo com o MPDFT, de uma coluna fixa às segundas-feiras –, achei a oportunidade interessante para divulgar minha dissertação de mestrado, defendida em julho de 2005. À época com 4200 caracteres (depois 2200, hoje 1800), estimei que uma meia dúzia de artigos fosse suficiente para tornar o trabalho acessível a um público mais amplo do que o estritamente acadêmico, e em linguagem simples. O plano funcionou muito além do que o previsto; afinal, a publicação de hoje é a de número 300.

Nessa longa viagem, cuja liberdade foi de quase 100%, levei na mala uma variada coleção de assuntos, a consciência de que andei bem e mal, e a satisfação de acreditar que as melhores peças foram as que saíram – como na fórmula de Gustavo Flávio – sem inspiração e só com a imaginação. Hoje sei que existe uma arte tanto na exploração do conteúdo quando na administração do espaço e do tempo. Escrever é uma atividade tanto espiritual quanto burocrática.

Já me sugeriram diversas vezes fazer uma compilação e editar um livro, mas não quero isso. Não quero reproduzir coisas antigas, e sim produzir coisas novas. Se o Todo-Poderoso deixar, antes de morrer, redigirei 508 artigos (além de 4 livros) e, neste diário, tantos quanto me permitirem. Ao Jornal de Brasília sou muito grato, mas muito mesmo.

Aproveito para agradecer as pessoas que me editaram no Ministério Público, ou que me ajudaram de alguma maneira, a saber: Virginia Sandoval (a Fêmea-Alfa da Comunicação, já aposentada), Dani Bezerra (A Proba), Flavia Gomes Gonçalves (A Tímida), Mônica Aparecida Silva (A Selvagem) e, atualmente, Lívia Nogueira (A Boazinha). Todas são uns amores, até a Mônica.

Jornal de Brasília - 6/10/2014

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