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Flávia de Araújo Cordeiro Valentim
Analista de Psicologia do MPDFT
 

A Internet e os avanços das tecnologias de informação e comunicação ao longo dos últimos anos permitiram a criaçào de coisas surpreendentes. A disseminação do uso dessas tecnologias tem sido vista como amplamente positiva, uma vez que facilita o acesso à informaçào, a interação entre as pessoas, além proporcionar uma série de benefícios para fins educacionais. Apesar desses avanços, essas inovações também introduziram uma nova ameaça para crianças e adolescentes. O flagelo da violência sexual online é uma realidade que afeta meninos, meninas e jovens em todo o mundo.

O cyberespaço tomou-se parte da vida de milhares de pessoas e oferece diferentes possibilidades de expressão da sexualidade, resultando em um crescimento surpreendente do abuso e da exploração sexual envolvendo diferentes formas de violações de direitos de crianças e adolescentes como a pornografia infantil, o uso de imagens de conteúdo sexual, o assédio sexual, o sextortion (uso de fotos íntimas para chantagear alguém), o sexting (divulgação de conteúdos eróticos e sensuais por meio de celular, os populares nudes), o grooming (aliciamento online para fins de abuso sexual, tráfico de pessoas, prostituição ou pornografia infantil), o revenge pom (pornografia de vingança), entre outras manifestações da violência sexual mediada pela internet.

A comunicação e educação, como práticas cotidianas de orientação que ajudem crianças e adolescentes a se desenvolverem com responsabilidade e a se constituírem como cidadãos digitais, agindo de forma responsável diante das fenamentas e tecnologias de comunicação, já são um bom começo. E o uso da internet pode ser um bom aliado no combate a esses perigos digitais.

Jornal de Brasília - 23/5/2016

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