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Davi Mendonça Normandes
Servidor do MPDFT

Ao longo dos séculos, as nações buscam por intermédio de negociações a hegemonia do seu povo. Os países procurando aurir vantagens (que quase sempre não são transferíveis para o próprio povo) modelam e remodelam filosofias que inspiram o nacionalismo exacerbado. Quando falham os acordos, entra em cena a velha e ainda utilizada 'lei do mais forte'. Esse tipo de prática eleva o ufanismo nacional e implica sempre em desastrosos e sanguinários conflitos de guerra.

O polêmico decreto recentemente assinado pelo presidente dos Estados Unidos da América (EUA), referente à construção de um muro (que custará a cifra dos bilhões de dólares) na fronteira com o México, traz a tona não apenas uma medida extravagante, mas um exemplo de como as nações possuem dificuldades para estabelecer acordos diplomáticos. Rememorando as intricadas relações históricas entre México e EUA, percebe-se uma voracidade imediatista das nações para atender os impulsos ideológicos e partidário s do grupo político temporariamente investido de poder.

Voltando no tempo, ao período pré-colombiano, ambos os territórios, que ainda não se configuravam como países civilizados, já viviam disputas internas pela supremacia indígena tribal. Com a chegada dos colonizadores (Espanha e Inglaterra) houve a hecatombe dos povos indígenas, modificando as paisagens, as prioridades e os aspectos socioculturais das nações. Em outro momento histórico, já como Estados soberanos e independentes falham em acordar questões de expansão territorial, derivando a guerra Mexicano Americana 1846-1848, que selou a animosidade entre os países produzindo consequências na atualidade.

Assim, mesmo com todo o progresso civilizacional ao logo das eras, o maior desafio das nações ainda é a construção e consolidação de acordos.

Jornal de Brasília - 2/3/2017

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