Há indícios de que gestores favoreciam de forma indevida a empresa Salutar
Operação da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), em parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), cumpriu, nesta quarta-feira, 28 de agosto, mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais ligados ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) e à empresa Salutar. O objetivo é obter provas de esquema de corrupção envolvendo o contrato de fornecimento de alimentação aos pacientes nas 16 unidades de saúde administradas pelo Iges-DF.
Os mandados foram cumpridos em Brasília, Goiânia e Macapá. As investigações encontraram indícios de que os gestores favoreciam de forma indevida a empresa Salutar, apesar do não cumprimento de cláusulas contratuais (por exemplo, em relação aos tipos de alimentos servidos) e da baixa qualidade geral das refeições oferecidas aos pacientes. O aditivo mais recente ao contrato, assinado em janeiro de 2024, tem valor de R$ 136.054.122,66 pelo período de 18 meses.
Segundo os promotores de justiça responsáveis pela operação, o objetivo é garantir a eficiência e a continuidade dos serviços prestados à população e a proteção ao patrimônio público. “O Ministério Público está atento às situações de corrupção e trabalha para que o cidadão tenha garantido seu direito à saúde”, informaram.
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