Encontro realizado no Amapá foi promovido pelo CNMP, MPAP e Abrampa

Especialistas de diferentes regiões do país debateram sobre inúmeros temas relevantes como: justiça climática, transição energética, proteção da Amazônia e impactos socioambientais das mudanças climáticas. O evento foi promovido pela Comissão de Meio Ambiente do CNMP, pelo Ministério Público do Amapá (MPAP) e pela Abrampa. O seminário é preparatório para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 - COP 30, que será realizada em novembro, em Belém, no Pará.
Promotores, procuradores de justiça, procuradores da república e outros profissionais apresentaram experiências de atuação em todos os biomas brasileiros, abordando desde ações contra desmatamento e incêndios florestais até estratégias para assegurar direitos básicos como água, saneamento e segurança alimentar em contextos de extremos climáticos. Foram compartilhados casos de sucesso na extinção de lixões, programas de preservação ambiental, medidas de proteção de povos originários e comunidades tradicionais, além de práticas voltadas à transição energética justa.
Mudanças Climáticas

Na ocasião, o representante do MPDFT apresentou também projeto sobre “ecoansiedade”, que está sendo elaborado pela 1ª Prodema, com possibilidade de participação das áreas da educação e da saúde. O projeto trata de uma síndrome que acomete principalmente jovens e enseja apatia, medo, falta de perspectivas para o futuro e muita ansiedade, dadas as alarmantes notícias sobre extremos climáticos no mundo. O objetivo é utilizar a educação ambiental, especialmente em unidades de ensino público com população mais vulnerável, por meio do “Programa Saúde Mental dos Estudantes”, existente desde 2024 no DF.
Para Roberto Carlos Batista, a participação do MPDFT no encontro “denota a conexão da instituição com os temas desafiadores do século em curso e a busca de medidas que visem tutelar direitos envolvidos, cuja proteção acha-se a cargo do Ministério Público como a qualidade de vida, o meio ambiente e a saúde.” Para Batista, “o compartilhamento de experiências explicita o perfil do Ministério Público brasileiro e o distingue de seus congêneres no mundo, além de revelar práticas que podem ser reproduzidas em prol da sociedade global”.
Como resultado do evento, uma publicação deverá ser lançada reunindo os principais projetos do Ministério Público brasileiro voltados à sustentabilidade climática. O material será entregue aos negociadores da COP 30 como contribuição institucional do MP brasileiro e servirá, ainda, como prestação de contas à sociedade sobre a atuação na área. A publicação também será instrumento de capacitação para oferecer subsídios técnicos para o aprimoramento das atividades dos membros e servidores do MP.
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