Para comemorar o Dia Internacional do Hemofílico e do Portador de Esclerose Múltipla, a 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) e o Ministério Público de Contas do DF realizam amanhã (17/4) o evento Hemofilia e esclerose múltipla: realidade e ação no âmbito da saúde pública. Entre as 9h e 12h, profissionais da área da saúde darão palestras sobre o tema no auditório do Edifício Sede do MPDFT. Para mostrar os obstáculos enfrentados pelas vítimas da doença, o documentário “Três Irmãos de Sangue” será exibido durante o evento.
O vídeo retrata a vida dos irmãos Betinho, Henfil e Chico Mário, brasileiros, hemofílicos, contaminados pelo vírus da AIDS em transfusões de sangue. A história dos irmãos que usaram a solidariedade como caminho para uma vida melhor comoveu todo o país na década de 80.
A hemofilia é uma doença congênita que impede o corpo de controlar sangramentos. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, cerca de 200 a 300 mil pessoas têm hemofilia em todo o mundo.
A esclerose múltipla é uma doença neurológica, de causa ainda desconhecida. As mulheres e indivíduos da raça branca são as maiores vítimas do problema. A doença destrói a fibra que protege as estruturas do cérebro levando o paciente a ter incontinência ou retenção urinária, insuficiência respiratória, alterações visuais graves, perda de audição, depressão e impotência sexual.
Atualmente, o Distrito Federal atende 1500 pacientes hemofílicos. Destes, 300 sofrem de esclerose múltipla. O tratamento exige profissionais capacitados, medicamentos de qualidade e investimento em estrutura para os pacientes. O DF, com o apoio das instituições competentes, tem investido em pesquisas na área para melhorar o atendimento.