Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Simpósio discute a escola e o adolescente em conflito com a lei

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O papel da escola no desenvolvimento do jovem em conflito com a lei é o tema do simpósio realizado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que começou na segunda-feira e vai até a próxima sexta-feira, 24 de outubro. O evento, organizado pelo Grupo de Apoio à Segurança Escolar (GASE) do MPDFT, discute com educadores do DF formas de garantir os direitos da criança e do adolescente.

A Promotora de Justiça de Defesa da Educação Ana Luisa Rivera explicou, durante o debate realizado na tarde de ontem (22), que o dever da escola é garantir o desenvolvimento do jovem para o exercício da cidadania. "Entretanto, a sociedade, o Estado e a família são parceiros da escola e são fundamentais para o desenvolvimento dos jovens", pontuou a Promotora. Segundo ela, a educação de qualidade está ligada à valorização dos professores, das escolas públicas, com a participação da comunidade e a fiscalização dos recursos.

Para Ana Luisa Rivera, "a discussão de temas relacionados com a criança e com a violência, na busca de soluções, é muito enriquecedora para os professores". É fundamental que os educadores conheçam o trabalho do MPDFT na relação com a criança e com o adolescente, finaliza a Promotora.

Divaneth Medeiros, da Secretaria de Estado da Educação, afirmou que o jovem transgressor da lei deve ser tratado igualmente, independente da classe social. Para a psicóloga, que compôs mesa do simpósio, a escola deve buscar parceiros para fortalecer a relação com os alunos e montar uma rede social de ajuda. "Sem o auxílio de uma rede social sólida, o ambiente de ensino torna-se uma 'ilha' e a escola se isola da sociedade", disse.

A professora do Centro de Ensino Fundamental nº 1 do Guará Maria Diniz ressaltou que o conhecimento adquirido no simpósio ajudará a escola a planejar formas de combater a violência. Este é o segundo simpósio que a pedagoga participa. Com 14 anos de experiência, ela afirma que todo educador deveria ter acesso a um debate como este.

O simpósio discutirá, ainda, o ato infracional, as medidas socioeducativas e o Estatuto da Criança e do Adolescente, que completou 18 anos em 2008.

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