O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) inaugurou, na tarde dessa segunda-feira, 1º de junho, a semana que comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente. O Programa de Gestão Ambiental do MPDFT preparou várias atividades para mostrar como reciclar os materiais utilizados no dia a dia. O Procurador-Geral de Justiça, Leonardo Azeredo Bandarra, participou da abertura da Semana.
Segundo a Coordenadora do Programa de Gestão Ambiental, a Promotora de Justiça Tânia Regina Fernandes, a semana é um marco para o setor no MP. “Foi a primeira vez que o serviço de gestão ambiental conseguiu realizar sozinho a semana”. A Promotora de Justiça diz que os eventos servirão para lembrar as pessoas que a preocupação com o meio ambiente deve existir durante todo o ano.
Entre os eventos da semana, a Promotora de Justiça Tânia Regina aponta, como um dos mais importantes, o vídeo feito pela Coordenadoria de Comunicação Social na cooperativa Cortrap. O trabalho mostra como o lixo do MP é reciclado. O vídeo será disponibilizado na intranet, na próxima quinta-feira.
Mudanças de comportamento
Há seis anos, a Servidora da Promotoria de Justiça do Gama Maria Zilma mudou seu dia a dia. Ela descobriu o quilling, a arte de enrolar papel. Com essa técnica, dos séculos 16 e 17, Zilma aproveita os papéis que iriam para o lixo da Promotoria e faz o luxo dos cartões e quadros que dá de presente aos amigos.
José Viana Filho trabalha como garçom no oitavo andar do Edifício-Sede do MPDFT. Ele também mudou sua postura em relação a materiais descartados. No ambiente de trabalho, Viana observava as pastas AZ empilhadas e que, geralmente, tinham como destino o lixo. Um dia, o garçom pegou uma das pastas e passou a fazer uma maquete de sua casa.
A reciclagem parece ser mesmo de família. A prima de Viana, Angelica Maria, faz borboletas e abajures de garrafas pet. Autônoma, há três meses, ela recicla garrafas e vende como artesanato.
Willian Rodrigues, professor de Matemática, teve sua vida transformada depois de uma aula de Desenho Geométrico. Foi no ano 2000 que o professor e os alunos tiveram a ideia de fazer barquinhos de papel para a feira de ciências do colégio. Depois dessa aula, os 35 alunos viraram sócios e os barquinhos que reciclam papel tornaram-se um empreendimento rentável, que emprega outras 35 pessoas.
Todos estes trabalhos estarão expostos, durante esta semana, no Espaço Ágora, localizado no Mezanino do Edifício-Sede do MPDFT.