O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, por meio da Promotoria de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social, organizou dos dias 6 e 7 de outubro, juntamente com a Escola Superior do Ministério Público da União, o congresso "Ministério Público e Terceiro Setor - Atuação Institucional na Proteção dos Direitos Sociais". O objetivo do encontro foi aprofundar a compreensão do papel dessas entidades na execução de atividades de alcance social.
A abertura do evento ocorreu no auditório Juscelino Kubitschek da Procuradoria Geral da República e contou com cerca de 300 pessoas, entre integrantes do Ministério Público de 23 estados, servidores do MP, dirigentes e integrantes de associações e fundações. A Procuradora-Geral de Justiça, Eunice Carvalhido, prestigiou o evento e se disse honrada em participar do congresso. "Falar em terceiro setor é falar de dignidade do ser humano. E o MP tem um dever de fiscalizar, inclusive a justiça social. Por isso, o presente congresso é importante e tenho certeza que alcançará os fins que lhe foram propostos", afirmou Carvalhido.
O procurador José Eduardo Sabo Paes e o promotor Nelson Faraco, também participaram na abertura. José Eduardo Sabo Paes fez menção aos que tornaram o evento possível. "Minha fala é de agradecimentos. Primeiro a Deus, mas sem esquecer das pessoas que tornaram o evento possível: os promotores Canito José Pinto Coelho, Luciano Coelho Ávila, Roberto Carlos Silva, Gladaniel Palmeira e Nelson Faraco, que encamparam a ideia e fizeram com que o projeto saísse do papel. Agradeço também a participação da Fundação Banco do Brasil e dos esforços do sistema Contabilidade", disse.
Para o promotor de justiça Nelson Faraco, são iniciativas como essa que proporcionam novas técnicas de gestão e locais propícios para o surgimento de novas ideias de captação de receita. "A Promotoria de Fundações advoga a ideia de que encontros como este são salutares e fundamentais para que o Ministério Público possa aprimorar sua atuação e equacionar situações que antes eram insolúveis. Além disso, métodos e técnicas novas, afastarão a ideia de que fundações a associações são sobrevivem sem ajuda do Poder público", assegurou.
Estiveram presentes no evento o presidente da Associação do MPDFT, Carlos Alberto Cantarutti; o promotor de justiça Gladaniel Palmeira de Carvalho; o conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade, Miguel Ângelo Martins Lara - representando o presidente Juarez Domingues Carneiro; o conselheiro da Fundação Brasileira de Contabilidade, José Antônio de França, representando o presidente José Martonio Alves Coelho; o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit; e a presidente da Confederação Brasileira de Fundações, Dora Sílvia Cunha Bueno.