Para discutir a situação do Museu de Arte de Brasília (MAB), reuniram-se, nesta segunda-feira, 2, o promotor de Justiça Roberto Carlos Batista, titular da 1ª Promotoria de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema), o subsecretário do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do DF, José Delvinei, o gestor do Museu Nacional, Wagner Barja, e a diretora do MAB, Ana Taveira.
O MAB existe há 26 anos, mas há quatro foi fechado em decorrência de uma ação civil pública interposta pela Prodema para proteger o acervo que estava armazenado em péssimas condições, tendo em vista a deteriorização do prédio. Hoje, as obras restauradas estão sendo exibidas em outros espaços culturais, como o Museu Nacional porque o prédio passa por reformas. As obras estão previstas para serem concluídas até o início de 2013.
O subsecretário Delvinei aponta que "não há disponibilidade de recursos para a recomposição do MAB, atualmente". A ideia, então, é que uma parceria público-privada possa prover tais recursos para o investimento. As autoridades presentes se comprometeram a apresentar, em futura audiência judicial, na Vara do Meio Ambiente onde tramita a citada ação, propostas para o museu que viabilizassem um acordo judicial.
Escola de artes visuais
Durante a reunião foi discutida também a criação de um centro de artes visuais para formação técnica. A escola seria concebida após prévia audiência pública com a participação dos profissionais do setor, adotando-se o mesmo procedimento que se observou para o Espaço Cultural da 508 Sul, que surgiu a partir de uma consulta aos profissionais do setor cultural do Distrito Federal. Ainda não há projeto arquitetônico para a construção do centro, mas o escritório de Oscar Niemeyer já foi contatado para sua concepção .
Além disso, foi proposto o restabelecimento da Concha Acústica em projeto que integraria também o Parque de Esculturas, o sugerido centro de artes visuais e o prédio do MAB, já reformado.