A Promotoria do Júri de Taguatinga obteve a condenação do réu Adriano Gracez Silva a 19 anos de reclusão por homicídio duplamente qualificado. O crime foi cometido no dia 25 de junho de 2010 em frente a um supermercado em Taguatinga. O réu vestia roupas de mulher e pedia dinheiro em frente ao supermercado. A vítima, José Maviael do Amaral, 56 anos, se recusou a dar esmola, e foi agredido com um espetinho de churrasco. Ele foi levado para o hospital, mas não resistiu ao ferimento e morreu no mesmo dia.
A defesa argumentou que o réu, sendo travesti e flanelinha, teria sofrido ofensa discriminatória por parte da vítima. A Promotoria, no entanto, defendeu que as opções individuais devem ser respeitadas, mas que não conferem direito a privilégios, nem de tirar a vida de alguém.