A Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher de Ceilândia denunciou, por crime de violência doméstica, policial militar que agrediu ex-companheira. A denúncia foi recebida pelo 1º Juizado Especial Criminal no último dia 1º de março. O militar já se encontrava preso, a pedido da Promotoria.
A ex-companheira do policial militar havia registrado ocorrência policial em 28 de novembro de 2011, afirmando ter sido agredida e ameaçada pelo réu. A Justiça deferiu medidas protetivas de urgência, com fundamento na Lei Maria da Penha, determinando que o réu não se aproximasse e não entrasse em contato com a vítima.
Depois que a audiência judicial sobre o caso foi marcada, o réu passou a ligar insistentemente para a vítima e a encaminhar mensagens de texto ameaçando-a, caso ela levasse o processo adiante. Por isso, a Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher de Ceilândia requereu a decretação da prisão preventiva do policial militar.
O policial já tinha duas outras condenações, uma por crime de disparo ilegal de arma de fogo e outra por abuso de autoridade, na qual foi proibido de exercer função policial em Ceilândia por dois anos. Ele responde outro processo por homicídio e violência doméstica, e tem processos de abuso de autoridade e lesão corporal arquivados por falta de provas ou prescrição. Agora, responderá ao novo processo de violência doméstica em prisão no quartel.