Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - 'Círculos Educativos contra a Violência': projeto visa reduzir reincidência de atos infracionais

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'Respeito é Coisa de Homem"A Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude de Samambaia realizou, na última quarta-feira, dia 20, a segunda reunião do projeto "Círculos Educativos contra a Violência". O objetivo da ação é tornar mais eficiente a medida socioeducativa de advertência. A iniciativa é destinada aos adolescentes que cometeram atos infracionais com uso de violência, mas que as consequências não foram graves, como lesão corporal leve e ameaça.

As reuniões são semestrais e a escolha dos jovens é feita por meio de análise dos perfis. Os adolescentes que praticaram atos leves e que não têm outras passagens são convidados a participar das atividades de reflexão. "O objetivo é fazer os jovens pensarem sobre os atos. As medidas têm o objetivo de ressocializar, mudar atitudes e pensamentos", explica a promotora de Justiça Aline Raniero.

Com o apoio da Secretaria da Mulher, foram desenvolvidas atividades de reflexão sobre a violência, principalmente doméstica. Os 11 jovens presentes assistiram a um vídeo e depois participaram de algumas dinâmicas. Paralelo à reunião, os pais também discutiram, em sala separada, a influência da violência na vida das famílias e dos adolescentes.

O agente social da Secretaria da Mulher Dênis Reis explicou que a temática da violência de gênero engloba um universo mais amplo. "Mesmo quando acontece com pessoas do mesmo sexo, é baseada na auto-afirmação de gênero." Para Reis, faltam ações para prevenir o uso da violência. "Enquanto não criarmos ações que sejam preventivas em vez de punitivas, para repensar aquilo que estamos vivendo, não conseguiremos mostrar para esses jovens que eles estão em um processo equivocado e precisam encontrar outro caminho."

Ao final das reuniões são aplicados questionários para avaliar as condições dos jovens e o que eles acharam do encontro. A cada seis meses serão feitas avaliações para saber se houve reincidência.

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