Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Rede Social do Riacho Fundo discute violência sexual contra crianças e adolescentes

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Saiba como foram as atividades desenvolvidas para celebrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

A Rede do Riacho em Ação mobilizou a comunidade local com atividades temáticas para orientar sobre o problema da violência sexual de crianças e adolescentes. As palestras e oficinas ocorreram durante todo o mês de maio, quando se celebra o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) integra a rede social, junto a outras instituições que atuam nas diversas demandas da população do Riacho Fundo.

O MPDFT registrou cerca de 1.500 novos feitos em 2016 sobre violência contra crianças e adolescentes, sendo que mais de 800 casos estão relacionados com o crime de estupro de vulnerável. “Diante desses dados, é fundamental que o MPDFT contribua com os órgão do Poder Executivo em políticas públicas destinadas ao esclarecimento e à proteção do público infantojuvenil”, enfatiza a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Abuso Sexual contra Crianças e Adolescentes (Nevesca/MPDFT), promotora de Justiça Liz-Elainne Mendes.

A oficina “Atuação em rede em casos de maus tratos/negligência contra crianças e adolescentes” foi ministrada pela assistente social do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) Cristiane Assunção, na Promotoria de Justiça do Riacho Fundo. A atividade, ocorrida em 25 de maio, foi voltada para os profissionais das Redes do Riacho Fundo I e II, que consideraram a iniciativa importante por possibilitar a troca de experiências e permitir traçar estratégias em conjunto para o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes.

Atividades nas escolas

Em parceria com o Nevesca, a Rede promoveu, em 29 de maio, palestra sobre o tema para cerca de 70 estudantes da Escola Classe Telebrasília, do Riacho Fundo I. A assistente social MPDFT Solange Félix ressaltou que a ação foi pensada para que os estudantes sejam multiplicadores na escola, família e comunidade: “Quanto mais se discute o tema, mais se perde a vergonha de falar, e mais próximos estaremos da prevenção e de resultados concretos”.

A atividade foi ministrada pela promotora de Justiça Liz-Elainne. “Foi emocionante poder dialogar com adolescentes sobre os riscos e os prejuízos do abuso e da exploração sexual. Eles ficaram muito atentos aos sinais de violência sexual, aos riscos advindos da internet e das redes sociais, como também à importância de buscarem amparo em pessoas de confiança, que buscarão meios de protegê-los”, comentou.

A roda de conversa “Criança não namora”, com alunos da Escola Classe Kanegae, marcou o início de um projeto do TJDFT, desenvolvido em parceria com o MPDFT, e que tem como objetivo falar da prevenção ao abuso sexual nas escolas. A roda foi coordenada pelas entrevistadoras forenses Kariny Massad e Caroline Almeida, do TJDFT, em 18 de maio. A ideia é definir um calendário com a Regional de Ensino do DF, para que o projeto aconteça em outras escolas. Em 17 de maio, a juíza do TJDFT Fabriziane Zapata ministrou a palestra “As diversas faces da violência sexual contra crianças e adolescentes” para alunos do Centro Educacional 02 do Riacho Fundo.

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