O MPDFT denunciou a deputada Sandra Faraj, nesta segunda-feira, 12 de junho, pelo crime de estelionato majorado. A denúncia aponta que a deputada fraudou notas fiscais e assinaturas para recebimento de reembolso no valor de R$ 174 mil junto à CLDF referentes à prestação de serviços de publicidade e informática, mas que não foram pagos integralmente à empresa Netpub Ltda. Assim, a acusada obteve vantagem ilícita no valor de R$ 142.140,00.
Segundo o MPDFT, a deputada distrital obteve, de forma voluntária e consciente, por pelo menos doze vezes, entre março de 2015 e março de 2016, vantagem ilícita tipificada no artigo 171, parágrafo terceiro do Código Penal, como estelionato majorado. O MPDFT pede, no corpo da denúncia, que a parlamentar seja condenada ao pagamento do valor mínimo de R$ 200 mil para reparação à Administração Pública, além da convocação de novas testemunhas.
Segundo a vice-procuradora-geral de Justiça, Selma Sauerbronn, "outros fatos envolvendo a deputada Sandra Faraj continuam sendo investigados no âmbito da vice-procuradoria".
Entenda o caso
Em abril promotores de Justiça do MPDFT cumpriram oito mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva no âmbito da Operação Heméra (o nome tem origem na mitologia grega e significa a deusa da mentira). Os alvos da operação foram a Deputada Distrital Sandra Faraj; o suplente de Senador do DF e pastor evangélico da igreja Ministério da Fé, Fadi Faraj, além de servidores comissionados do gabinete da deputada. Foram realizadas buscas na casa da distrital, em seu gabinete na CLDF e no escritório administrativo da Igreja Ministério da Fé.
Assessoria Especial de Imprensa
(61) 3343-9045 / 3343-6101/ 3323-9046/ 99149-8588
facebook.com/mpdftoficial
twitter.com/mpdft