Denunciada e vítima estavam casados há mais de 30 anos
O Tribunal do Júri de Ceilândia condenou nesta terça-feira, 25 de julho, por homicídio triplamente qualificado, Eva Oliveira Barbosa Diniz, acusada de matar o marido a pauladas e facadas, em setembro de 2016. A mulher deverá cumprir 15 anos e 1 mês de pena, em regime inicialmente fechado. A vítima, Damião Diniz do Nascimento, que era pastor evangélico, foi morto enquanto tirava um cochilo no chão da sala da casa do casal.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou Eva por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. A acusada confessou o crime, mas alegou que sofreu, durante anos, abusos e violência por parte da vítima. No entanto, as investigações não confirmaram o contexto de abuso sexual e revelaram que a denunciada possuía ciúme exagerado do marido, o que atrapalhava até mesmo a relação com os filhos.
Entenda o caso
Na noite de 20 de setembro de 2016, no interior da casa dos envolvidos, na QNO 18, em Ceilândia, a vítima estava deitada no chão da sala descansando. Aproveitando-se dessa situação, sem que Damião pudesse imaginar, a denunciada desferiu pauladas na cabeça do homem e depois vários golpes de faca. Na sequência, a mulher ainda colocou uma sacola plástica na cabeça da vítima e saiu da casa.
Eva chegou a confessar o crime ao seu pai, após a execução. No entanto, pediu ao filho do casal para que fosse ao local e dissimulou o comportamento. A acusada foi presa em flagrante, no dia seguinte ao homicídio, e respondeu ao processo nessa condição.
Processo: 2016.03.1.018255-5
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