Iniciativa tem o objetivo de oferecer aulas de alfabetização e letramento aos terceirizados que não tiveram oportunidade de aprender na infância
A Promotoria de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc) iniciou, em 18 de setembro, a terceira turma do projeto “Vivendo e Aprendendo”. Dessa vez, os terceirizados da Promotoria de Justiça de Ceilândia e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) da cidade terão a oportunidade de aprender a ler, escrever e fazer operações matemáticas.
A projeto é das promotoras de Justiça de Defesa da Educação Cátia Vergara e Márcia Rocha. As edições anteriores ocorreram em 2014 e 2015, na sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Elas explicam que, desde o início do projeto, a intenção era implementar turmas de alfabetização nas promotorias das regiões administrativas. “A Promotoria de Justiça de Ceilândia, por meio do coordenador administrativo, avaliando a importância desse projeto institucional, nos recebeu prontamente para que os seus terceirizados tivessem essa oportunidade de estudar, alguns deles pela primeira vez na vida, e adquirir todas as competências e habilidades básicas tanto na parte de escrita e leitura, quanto de matemática”, explicou Cátia Vergara.
Para o promotor de Justiça e coordenador administrativo da Promotoria de Justiça de Ceilândia, Irênio Moreira Filho, “é um projeto muito bonito e que leva esperança para quem nunca pôde estudar. É uma oportunidade de alcançar um crescimento pessoal e profissional”.
A aluna Juranita Francisca de Jesus participará da turma de Ceilândia. “Achei uma excelente ideia, vai ser de grande utilidade. Espero aprender, fazer amizades e abrir um leque de conhecimento”, conta a auxiliar de limpeza do Fórum de Ceilândia. “Todas as vezes em que eu começava a estudar, a dificuldade vinha, vinham os filhos, aí os problemas aumentavam e eu tinha que dar atenção para a família”, relembrou.
As aulas serão conduzidas pelo servidor do Programa de Alfabetização da Secretaria de Educação Nelson Fernandes. Para que todos os terceirizados pudessem participar, a Coordenadoria da Promotoria de Justiça de Ceilândia cedeu até duas horas do expediente diário para as aulas e reservou uma sala para os encontros.
O projeto
Idealizado pela Proeduc, o projeto tem como objetivo devolver aos terceirizados analfabetos ou semianalfabetos do MPDFT e do TJDFT a cidadania que lhes foi retirada ao passarem pela idade escolar sem aprender a ler e a escrever. Para a promotora de Justiça Márcia da Rocha, “a iniciativa tem uma importância crucial dentro do MPDFT e do Poder Judiciário porque envolve todos os integrantes das Instituições sensíveis à questão da educação”.
Nas duas edições anteriores, os instrutores foram servidores e membros do MPDFT capacitados internamente, que se revezavam no papel de alfabetizadores.
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Saiba mais sobre o projeto no vídeo:
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