O curso possui 26 inscritos e tem o objetivo de implementar a cultura de paz no ambiente escolar, transformando coordenadores pedagógicos, professores, e corpo-técnico administrativo da localidade em mediadores, capacitados a trabalhar o conflito na sua origem, evitando que este evolua para uma situação mais extrema, como ameaça e lesão corporal.
Na 1ª edição, realizada em 2016, também na Regional do Núcleo Bandeirante, formaram-se 19 mediadores de conflitos que já estão mudando a realidade do ambiente escolar. A 2ª edição do curso é decorrente do êxito da iniciativa. São três instrutores voluntários de mediação capacitados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ): Anna Maria Marques Almeida, José Manoel Pereira e Leila Duarte Lima.
“A realidade do ambiente escolar por vezes é bastante conflituosa. Esse curso nos ajuda a lidar com diversas situações do dia a dia, que são passíveis de mudança”, destacou a coordenadora da Regional de Ensino e professora Francismar Figueiredo, acrescentando que a parceria aproxima o Ministério Público da população. Caroline Resende, chefe do Setor de Apoio à Segurança Escolar no MPDFT, explica que "um dos grandes desafios do Gase é trabalhar para que a própria comunidade escolar tenha autonomia e capacidade para resolver pacificamente os conflitos existentes na escola".
A iniciativa é realizada em duas etapas, sendo a primeira, com carga horária de 45 horas, dividida em 13 encontros presenciais, no período de 21 de setembro a 13 de novembro. A segunda etapa, com 30 horas não-presenciais, consiste na realização de estágio em escolas do Núcleo Bandeirante, com término previsto para maio de 2018. Os participantes também terão 20 horas de encontros de supervisão com os instrutores.
Mediação
A mediação é uma forma de solução de conflitos na qual uma terceira pessoa, neutra e imparcial, facilita o diálogo entre as partes, para que elas construam, com autonomia e solidariedade, a melhor solução para o problema. Desde 2005, o Gase atua no fomento a políticas públicas de prevenção e enfrentamento da violência nas escolas, além de promover estratégias de envolvimento da comunidade na construção de soluções conjuntas. Conheça a cartilha do Gase.
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