O MPDFT celebra neste mês 10 anos da Central Judicial do Idoso (CJI). O serviço é responsável por concentrar em um único local Ministério Público, Tribunal de Justiça do DF e Defensoria Pública e promover assistência multidisciplinar aos idosos do DF.
Projeto pioneiro no país, a iniciativa hoje é referência na promoção da Justiça e na defesa do direito desses cidadãos. Na última década, a Central realizou quase 20 mil atendimentos, mais de 8 mil acolhimentos e 10 mil acompanhamentos dos idosos e de seus familiares.
Durante cerimônia de comemoração, foi lançada a 3ª edição do Mapa da Violência contra o idoso, publicação que reúne dados de denúncias registradas entre 2011 e 2016 e revela o perfil das vítimas, dos agressores e dos tipos de violência por região administrativa. O estudo foi elaborado a partir da compilação de estatísticas de diferentes fontes, como o Disque Direitos Humanos (Disque 100), a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; o Núcleo de Estudos e Programas na Atenção e Vigilância em Violência (Nepav), a Secretaria de Saúde do DF e a CJI.
Para o procurador-geral de Justiça, Leonardo Bessa, o levantamento ajuda a tornar realidade direitos previstos em lei. “Ao visualizar a dimensão da questão é possível promover resultados mais efetivos e trazer ações do campo teórico, que determina que o Estado têm o dever de defender vulneráveis, para a prática.
Sebastiana Maria de Jesus, de 75 anos, participou do lançamento. Para ela, é importante informar para os idosos as medidas que eles devem tomar em situações de violência. “Muitas vezes a gente não sabe quem procurar ou aonde podemos ir”.
Marli Mendes Fernandes, de 61 anos, presidente do Centro Presbiteriano Idade e Experiência (CPIE), foi quem levou o grupo para o evento. “Eu achei importante trazer o grupo de idosos que eu trato lá no CPIE para eles conhecem seus direitos. É uma oportunidade de levar mais esclarecimento para eles”, disse.
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