O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) obteve a condenação de 11 envolvidos no esquema descoberto durante a Operação Caixa de Pandora. O grupo desviava recursos públicos para serem usados no financiamento da campanha eleitoral de Joaquim Roriz em 2002.
A Codeplan e o Instituto Candango de Solidariedade (ICS) foram usados no esquema por meio de contratos sem licitação com as empresas Linknet e Adler. As duas instituições emitiam notas fiscais frias sobre serviços não realizados. Parte do dinheiro pago às empresas foi usado para financiar a campanha de Joaquim Roriz.
As penas do ex-governador Joaquim Roriz e de Adilson de Queiroz Campos prescreveram devido à idade dos réus. Durval Barbosa, que delatou o esquema, recebeu perdão judicial pela colaboração com as investigações. Os demais condenados e penas são:
Aberone da Silva, Berenice França, Luiz Paulo Sampaio, Lázaro Severo: condenados a dois anos de reclusão, convertidos em medidas restritivas, por peculato.
Danton Eipler Nogueira e Ronan Batista de Sousa: condenados a seis anos e três meses de reclusão, em regime inicialmente semiaberto, por peculato e lavagem de dinheiro.
Ernesto Calvet, Antônio Ricardo Sechis, Fernando Batista e Alexandre Augusto de Souza: condenados a cinco anos e seis meses de reclusão, em regime inicialmente semiaberto, por peculato e lavagem de dinheiro.
Fayed Traboulsi: condenado a três anos e seis meses de reclusão, convertidos em medidas restritivas, por lavagem de dinheiro.
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