Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - MPDFT e movimentos sociais discutem violência contra as mulheres

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Encontro foi realizado no Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres

Promover diálogos com movimentos sociais que atuam na defesa dos direitos das mulheres, identificar demandas e estabelecer metas institucionais para 2018. Esses foram os principais objetivos do “Primeiro encontro MPDFT e movimentos sociais de mulheres”, realizado nesta quarta-feira, 6 de dezembro. A atividade contou com representantes da sociedade civil e de órgãos públicos, além de especialistas no assunto.

Durante a abertura, a coordenadora do Núcleo de Gênero Pró-Mulher do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), promotora de Justiça Liz-Elainne Mendes, destacou projetos e ações do Ministério Público. “O Núcleo tem buscado erradicar a situação de violência das mulheres – doméstica ou urbana – e colaborar com a Justiça na responsabilização e conscientização de mulheres e ofensores”.

Para a promotora de Justiça Danielle Martins, o papel do Ministério Público é essencial: “Estamos vivendo uma onda conservadora que busca retirar direitos das mulheres. O MP é a instituição que serve para dar força aos dizeres da Constituição, especialmente nesse momento”. O procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bessa, completou: “A ideia é que os movimentos sociais colaborem com o MP no combate à violência”.

A coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Políticas, História, Educação das Relações Raciais e Gênero da Universidade de Brasília, Renísia Garcia-Filice, e a representante da Secretaria de Estado de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Miriam Pondaag, também fizeram parte da mesa de abertura.

Valeska Zanello, professora do Departamento de Psicologia Clínica da UnB, e Gina de Albuquerque, professora da Secretaria de Educação, ministraram palestra sobre estudos de gênero, representações sociais e de figuras femininas. Para Valeska, o tema deve ser politizado. “Os homens não são submetidos a microviolências como nós somos desde que nascemos. É necessário refletir sobre as masculinidades, pois somos um dos países que mais mata mulheres, e quem mata são os homens”, afirmou.

O projeto premiado “Mulheres inspiradoras”, coordenado pela professora Gina, foi apresentado durante o evento. A iniciativa, voltada a alunos da rede pública de ensino, incentiva a leitura de obras escritas por mulheres, o estudo da biografia de grandes figuras femininas do munto todo e o olhar para as mulheres da própria comunidade. “As meninas precisam ser nutridas de referências para se inspirar e pensar em grandes projetos para suas vidas, e as mulheres periféricas precisam ter o valor delas reconhecido”, defendeu.

Após a palestra, foi aberto espaço para a participação do público, que compartilhou experiências, projetos e boas práticas. O evento teve transmissão ao vivo no perfil do MPDFT no Facebook e pode ser assistido pelo link.

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