Réu queria impedir que filha da vítima prestasse depoimento sobre outro crime
A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Ceilândia obteve, nesta quarta-feira, 20 de junho, a condenação de Bruno Magalhães Barbosa pelo homicídio de Francisco das Chagas Mendes. A vítima foi morta a tiros na noite de Natal de 2015. A pena foi fixada em 18 anos e 8 meses de reclusão em regime inicial fechado.
Os jurados acolheram as quatro qualificadoras apresentadas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). De acordo com a denúncia, o crime foi cometido por motivo torpe, de forma que dificultou a defesa da vítima, teve como motivação a impunidade de outro crime e gerou perigo comum porque os disparos foram feitos em uma festa.
Entenda o caso
Na madrugada de 25 de dezembro de 2015, em Ceilândia, Bruno e outras pessoas não identificadas, munidos de arma de fogo, foram de carro até o local em que Francisco participava de uma confraternização de Natal. Após efetuarem dois tiros nas costas e dois na cabeça da vítima, eles fugiram. Embora tenha sido socorrido, Francisco morreu logo que deu entrada no hospital.
O crime foi motivado por vingança, já que a vítima era pai de desafetos do réu. Sendo que já havia ocorrido um atentado contra a vida de um dos filhos de Francisco. Além disso, Bruno queria impedir que os familiares prestassem depoimento sobre um outro crime presenciado pela filha da vítima, garantindo a impunidade de seus comparsas.
Processo: 2015.03.1.027865-0
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