Laudos foram emitidos pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal e comprovam integridade do áudio
Nesta segunda-feira, 13 de agosto, foram juntados aos processos criminais da Operação Caixa de Pandora os Laudos nº 1286/2018 e 1394/2018, elaborados pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. Os documentos são referentes ao áudio em que o então governador do Distrito Federal José Roberto Arruda trata sobre o pagamento de propina a deputados distritais em troca de apoio político durante o seu governo.
Os peritos oficiais concluíram, na linha do que sempre foi afirmado pelo Ministério Público: o colaborador Durval Barbosa Rodrigues utilizou equipamentos da Polícia Federal para a gravação; não houve desligamento dos equipamentos durante a ação controlada; e não há edições no diálogo captado na escuta ambiental.
Diante do resultado da perícia complementar, fica afastada a tese sustentada pelas defesas dos réus de que o colaborador Durval Barbosa, em desconformidade com decisão judicial, teria utilizado equipamento de gravação próprio e editado o teor das gravações.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) entende que as conclusões desses novos laudos encerram as discussões sobre a integridade da prova e abrem caminho para que as ações penais da Operação Caixa de Pandora, que aguardavam a juntada desses documentos, possam ser julgadas.
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