A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Águas Claras obteve, nesta terça-feira, 28 de agosto, a condenação de Rafael Yanovich Sadite pelas mortes de Alessandra Tibau Trino de Oliveira e Júlia Trino de Oliveira, mãe e filha. Ele foi considerado culpado por dois homicídios com dolo eventual, lesões corporais graves e embriaguez ao volante. A pena total foi fixada em 11 anos e será cumprida, inicialmente, em regime fechado.
Desde a instalação do Fórum de Águas Claras, esse foi o primeiro caso de dolo eventual no trânsito levado a júri na cidade. “Os jurados, em nome de toda a população de Águas Claras, disseram em alto e bom tom que não encaram as mortes no trânsito provocadas por motoristas embriagados e em alta velocidade como crimes culposos, mas sim como crimes dolosos, sendo necessária a imposição de penalidades adequadas à gravidade da conduta”, afirmou o promotor de Justiça Rafael Gustavo Reiner.
O réu, que respondeu ao processo em liberdade, teve a prisão decretada ao final do julgamento e saiu do plenário direto para o presídio.
O crime
Em 11 de maio de 2014, em Águas Claras, Rafael dirigia a 130 km/h quando atingiu o carro em que estavam as vítimas. Alessandra e Júlia morreram e duas pessoas ficaram feridas.
O exame de alcoolemia foi realizado quatro horas após a colisão e demonstrou a embriaguez de Rafael. Além disso, seu carro estava sem as placas de identificação. O laudo pericial apontou que, se ele não estivesse dirigindo a 130 km/h, o acidente não teria acontecido.
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