Penas para crimes de menor potencial ofensivo podem ser substituídas pela leitura de livros
O projeto Ler é Legal completa, neste mês de fevereiro, um ano. Apesar do pouco tempo, os resultados são significativos. Criada para incentivar a leitura entre os frequentadores do Fórum Leal Fagundes e servir como instrumento de pena alternativa, a iniciativa já foi premiada nacionalmente. Agora, a equipe prepara novidades para as próximas fases do projeto.
Uma das metas para 2018 é intensificar a colaboração com as Varas e as Promotorias Especiais Criminais. A ideia é que mais pessoas recebam a leitura de livros como medida alternativa. Outra novidade que já está em funcionamento é a formação de equipes de abordagem para explicar às pessoas que frequentam o Fórum como o projeto funciona.
O Ler é Legal recebe doações para compor seu acervo, que atualmente possui 900 livros. Qualquer pessoa pode fazer empréstimos. Os volumes podem ser devolvidos em qualquer unidade do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Também é possível participar sugerindo livros pelo site do projeto.
Premiação
Em dezembro de 2017, o projeto recebeu o prêmio IPL – Retratos da Leitura. A homenagem é organizada pelo Instituto Pró-Livro, com patrocínio da Câmara Brasileira do Livro (CDL), do Associado Nacional de Editores de Livros (SNEL) e da Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros).
O prêmio reconhece e homenageia organizações que promovem práticas de fomento à leitura. Também pretende difundir experiências para que ganhem amplitude e investimentos, orientem políticas públicas e inspirem outras iniciativas pelo país. Segundo o promotor de Justiça Fausto Rodrigues de Lima, idealizador do projeto, a premiação foi uma surpresa. “Esse reconhecimento traz muita satisfação e vontade de continuar”, afirma.
Veja o vídeo sobre o projeto:
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