Os representantes dos blocos falaram sobre a necessidade de uma política pública de Estado para fomentar a festa, que não seja alterada com a mudança de governo. Segundo eles, a cada nova gestão há regras diferentes. Alguns também criticaram os horários estipulados pelo governo para o término da folia e a mudança de local. Esse último, de acordo com eles, faz parte da tradição. “Se o bloco sai de uma determinada quadra, tem uma razão de ser. Foram antigos moradores que deram início àquela manifestação cultural naquele local”, protestaram.
A promotora de Justiça Marilda Fontinele explicou que não existem direitos absolutos. “Precisamos conciliar o direito de manifestação cultural e o direito dos moradores a tranquilidade, segurança e ordenação territorial”, explicou. Para ela, regulamentar o horário dos blocos de rua seria uma forma de compatibilizar esses interesses conflitantes.
O procurador de Justiça Eduardo Sabo discorreu a respeito da importância do Carnaval como expressão da cultura brasileira e da necessidade de harmonizar e compatibilizar os interesses dos moradores, foliões e órgãos de segurança na realização do evento. Ele espera receber até 15 de fevereiro da Secretaria de Cultura o plano estratégico para o Carnaval deste ano, com definição de trajetos e áreas de concentração. Dessa forma, o MPDFT vai poder acompanhar todo o processo.
Audiência pública
Está prevista para a próxima quinta-feira, 14 de fevereiro, às 19h, audiência pública na Câmara Legislativa do DF para tratar sobre o Carnaval 2019.
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