A iniciativa teve como objetivo desenvolver as competências necessárias para uma intervenção eficiente, com perspectiva de gênero, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. Foram abordados temas como gênero, violência de gênero, ciclo da violência, fatores de risco, medidas protetivas, rede de serviços socioassistenciais, atendimento ao público e atendimento de pessoas em crise ou com comprometimento da saúde mental.
A coordenadora do Núcleo de Gênero do MPDFT, promotora de Justiça Mariana Távora, defende que é necessário desmistificar o termo “vítima” para fazer referência à mulher que sofre violência. “A mulher em situação de violência doméstica pode ser qualquer uma, tanto a que é dependente economicamente como a que não é. Precisamos também considerar a existência de violências não visíveis, como a psicológica, que demandam um olhar tão cuidadoso quanto o dirigido para as violências aparentes”, afirma. Além disso, ela justifica que a discussão sobre machismo ainda é essencial: “Do ponto de vista estatístico, quem mais morre dentro da casa, um lugar que deveria ser seguro, é a mulher”.
Entre os capacitadores, o curso contou com os promotores de Justiça Mariana Távora, Liz-Elainne Mendes e Thiago Pierobom; a servidora Izis dos Reis, do setor de Análise Psicossocial; e o servidor do Conselho Nacional do Ministério Público Vladimir Borges.
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