Crime ocorreu há um ano. Policial também tentou matar o professor de Educação Física da vítima
O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) conseguiu levar a júri popular o policial militar Ronan Menezes do Rego, acusado de matar a ex-noiva Jessyka Laynara da Silva Souza em maio de 2018. O julgamento será na próxima segunda-feira, 29 de abril, às 9h, no Tribunal do Júri de Ceilândia. O réu está preso.
Os promotores de Justiça que atuam no caso defendem que o crime foi cometido por motivo torpe, em razão do sentimento de posse que o acusado nutria em relação à vítima, e de forma que dificultou a defesa da vítima, que foi atacada dentro de casa de maneira inesperada. Eles também defendem a qualificadora de feminicídio, quando o crime é cometido contra mulher por razão da condição do sexo feminino, uma vez que envolve contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher. Denunciado e vítima mantiveram relação íntima de afeto por cerca de seis anos.
Relembre o caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público, em 4 de maio de 2018, Jessyka estava em casa quando o denunciado chegou armado, tomou o seu celular à força e foi embora de forma tranquila. Minutos depois, retornou à residência sem autorização, valendo-se da chave que tinha, e atirou quatro vezes contra a vítima, o último dos disparos pelas costas.
A avó de Jéssyka presenciou toda a ação e saiu correndo em busca de socorro, mas a vítima faleceu ainda no local do crime. O denunciado fugiu do local e foi à academia de ginástica que a vítima frequentava, onde tentou matar o educador físico Pedro Henrique da Silva Torres, que não foi atingido em região de letalidade imediata e sobreviveu.
Processo: 2018.03.1.004770-6
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