O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) obteve, nesta segunda-feira, 17 de junho, a condenação da ex-deputada federal Jaqueline Roriz e de Weslliane Roriz, filhas do ex-governador Joaquim Roriz, pelo crime de lavagem de dinheiro. A pena é de três anos de prisão em regime aberto, além do pagamento de multa.
Segundo a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os empresários Roberto e Renato Cortopassi procuraram o então governador Joaquim Roriz em busca de empréstimo para construir o Residencial Monet, em Águas Claras. Em troca, foram dados 12 apartamentos no condomínio, sob intermédio das filhas do ex-governador, Jaqueline Maria Roriz, Liliane Maria Roriz e Weslliane Maria Roriz Neuls, do neto Rodrigo Domingos Roriz Abreu, e da empresa JJL Administração e Participação, representada por Weslliane.
O Gaeco afirma ainda que, para ajudar os irmãos Cortopassi, Joaquim Roriz interferiu no processo de liberação de um empréstimo do BRB, no valor de R$ 6,7 milhões. A sentença dos empresários foi de 5 anos e 8 meses de prisão em regime semiaberto e quitação de multa pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Já os ex-dirigentes do BRB Franklim Moura, Antônio Cardozo e Geraldo Rui Pereira foram condenados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro a 2 anos e 8 meses de reclusão em regime aberto e ao pagamento de multa.
A operação foi disfarçada por meio da empresa Coss Construção Ltda, que realizou o negócio de compra e venda de maneira fictícia junto à WRJ Engenharia. A investigação do caso começou com a Operação Aquarela, que desbaratou um esquema de dispensa indevida de licitação, peculato e lavagem de dinheiro no âmbito do BRB.
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