Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Caso Villela: segundo dia de julgamento tem revelação de filha do réu Leonardo sobre mandante

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O ponto forte do segundo dia do julgamento da Adriana Villela, nesta terça-feira, 24 de setembro, foi a declaração de Michele da Conceição Alves, filha do réu Leonardo Alves, um dos executores do triplo homicídio, de que sabia que o pai fora contratado pela filha do casal Villela para cometer os assassinatos. Ela foi ouvida à tarde e disse que, quando a crime começou a repercutir na imprensa, o seu irmão Franklin contou que encontrara maços de dinheiro na casa do pai, que teria sido contratado para cometer os assassinatos, mas que Michele não deveria se preocupar, porque o pai fez um serviço bem-feito e não seria descoberto.

Além de Michele, foram ouvidas mais três testemunhas de acusação. Pela manhã, falaram sobre o triplo homicídio o agente da Polícia Civil do DF Felipe Ximenes e o delegado da Polícia Civil de Minas Gerais Renato Nunes Henriques, que à época do crime trabalhava em Montalvânia. Em 2012, Ximenes transportou um preso acusado de roubo a banco que tinha ficado detido com Leonardo Campos. Os policiais perguntaram se Leonardo tinha ganhado muito dinheiro para cometer os crimes e o preso afirmou positivamente.

A última testemunha a ser ouvida foi o delegado aposentado Luiz Julião Ribeiro, que à época do crime chefiava a antiga Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida), responsável por elucidar o caso. Ele contou detalhes da investigação e disse que desde o início das apurações da unidade havia suspeitas que recaíam sobre Adriana.

“O dia foi muito produtivo. Destaco os depoimentos da filha do réu Leonardo, que confirmou que ele fora contratado pela filha do casal assassinado. Os delegados de polícia inquiridos também foram muitos importantes, pois destacaram aspectos da investigação que incriminam a ré”, disse o promotor de Justiça Marcelo Leite.

Laudos periciais são válidos

No início da noite, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux ligou para o juiz que preside o Tribunal do Júri de Brasília, Paulo Giordano, para informar a decisão da 1ª Turma Criminal da corte, que considerou válido o laudo feito por papiloscopistas. A decisão encerra a discussão sobre a validade do exame elaborado pelos profissionais do Instituto de Identificação (II). Para o STF, papiloscopistas são do quadro da Polícia Civil do DF e, portanto, plenamente aptos a produzir tais testes. A perícia encontrou digitais de Adriana Villela no apartamento dos pais com datação que inclui o dia do crime.

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