Rodas de conversa com as redes locais das cidades do DF ajudarão a disseminar conhecimento sobre a prática
Também foi a ocasião de tirarem dúvidas sobre o funcionamento da iniciativa. A principal dúvida apresentada foi sobre o momento da separação entre a criança e a família que a acolheu. As crianças podem ficar, no máximo, até um ano e 8 meses com a família que a acolheu temporariamente. Após esse período, podem ser encaminhadas para adoção ou reintegradas a integrantes da família original. A família acolhedora não tem opção de adotar a criança.
A promotora de Justiça Rosana Viegas esclarece que a iniciativa é “importante para que a sociedade perceba e reconheça as vantagens do modelo do acolhimento em família acolhedora sobre o acolhimento institucional [em abrigos], para assim mudarmos a cultura do nosso país no que se refere ao direito de todas as crianças à convivência familiar e comunitária”.
O momento de desapego gera muitas dúvidas. “Existe uma dose de sofrimento, mas pesquisas científicas em todo o mundo já comprovam que os benefícios para o desenvolvimento psicológico e emocional da criança são muito grandes. A separação é feita com acompanhamento da ONG Aconchego, que executa esse serviço no DF e presta assistência a todas as partes”, explica a servidora Andressa Silva Dias.
Conversas
Estão previstas mais quatro rodas de conversa nas datas abaixo. A divulgação das próximas rodas também será feita por meio dos grupos de WhatsApp das redes sociais locais, com link para inscrições e programação do evento.
Roda 2: 21 de julho de 2022
Roda 3: 18 de agosto de 2022
Roda 4: 29 de setembro de 2022
Roda 5: 27 de outubro de 2022
Secretaria de Comunicação
(61) 3343-9601 / 3343-9220 / 99303-6173
facebook.com/mpdftoficial
twitter.com/mpdft
youtube.com/mpdftoficial
instagram.com/mpdftoficial