Documento destaca necessidade de repensar o espaço urbano e garantir recursos para aperfeiçoamento do sistema de transporte público coletivo e para promoção da mobilidade ativa
A Rede de Promoção da Mobilidade Sustentável e do Transporte Coletivo do Distrito Federal (Rede Urbanidade), formada por representantes da sociedade civil e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), divulgou carta compromisso pela mobilidade urbana sustentável. O documento é destinado aos candidatos aos cargos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo do Distrito Federal, assim como aos postulantes ao Senado e à Câmara dos Deputados pelo Distrito Federal.
Os representantes da Rede Urbanidade listaram compromissos que consideram imprescindíveis e inadiáveis para a implementação de uma política de mobilidade urbana mais democrática e voltada para a melhoria da qualidade de vida da população, além da preservação do meio ambiente. Entre os principais pontos estão a priorização da mobilidade sustentável, com o estabelecimento de metas concretas de redução do percentual de viagens diárias feitas de carro ou de moto, e a redução dos espaços destinados ao automóvel.
Outra proposta é a implantação de programa consistente de transição da matriz energética dos meios de transporte, mediante o estabelecimento de metas de redução das emissões de poluentes atmosféricos e de gases de efeito estufa. Garantir recursos e investimentos adequados para o aperfeiçoamento do sistema de transporte público coletivo e para a promoção da mobilidade ativa (ciclistas e pedestres) é outro ponto listado no documento.
Outros compromissos destacados na carta são: garantir o acesso à informação e o efetivo controle social das políticas, projetos e obras de mobilidade urbana; assegurar transparência nas ações governamentais por meio da divulgação da planilha de custos do sistema de transporte público coletivo; promover a integração física e tarifária com os municípios vizinhos ao Distrito Federal; assegurar a qualidade do serviço de transporte público coletivo no que concerne à eficiência, à segurança, à confiabilidade, à acessibilidade e ao conforto; reduzir os limites de velocidade das vias urbanas para promover a humanização do trânsito; e Investir na construção e reforma de calçadas, em conformidade com as normas de acessibilidade.
“É preciso repensar o espaço urbano e sua ocupação para além do automóvel. É preciso compreender que a rua não é apenas um lugar de trânsito e passagem, mas também de parada, de convivência e de criação de vínculos sociais e de identidade”, ressalta o documento. Clique aqui e confira a íntegra da Carta Compromisso.
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