Desavenças entre os envolvidos tiveram início com desentendimentos ocorridos em meio à prática de crimes na cidade
A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Brasília obteve, nesta quarta-feira, 21 de setembro, a condenação de Allan de Sousa Brito pelo assassinato de Michel Artur do Nascimento Guimarães e por porte ilegal de arma de fogo. A pena foi fixada em 19 anos e 6 meses anos de reclusão (17 anos e 6 meses para o homicídio e 2 anos para o porte de arma) em regime fechado. Ele não poderá recorrer em liberdade.
Os jurados acolheram as duas qualificadoras apontadas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT): motivação torpe (o crime foi uma retaliação em meio à prática de crimes no Varjão) e recurso que dificultou a defesa da vítima (Allan disparou quando Michel estava de costas e, depois, quando ele já estava caído no chão).
O crime aconteceu em 25 de junho de 2020, no Varjão. O grupo da vítima suspeitava que Allan tivesse participado do assassinato de um de seus integrantes, o que o deixou com receio de ser um possível alvo dos rivais. No dia do crime, ao ver Michel, Allan apossou-se de uma arma de fogo e atirou contra ele, pelas costas. Câmera de segurança próxima ao local mostra que, quando ele começou a atirar, a vítima tentava correr, mas foi atingida na nuca e caiu. Allan então se aproximou e efetuou, a curta distância, um disparo na cabeça.
“Essa condenação concretizou a Justiça e trouxe resposta aos grupos criminosos do Varjão, que será importante para pôr fim à série de crimes e homicídios que assolam a região”, afirmou o Promotor de Justiça Gabriel França, responsável pelo caso.
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