Iniciativa da Coordenadoria do Recanto das Emas encaminha mulheres vítimas de violência doméstica para capacitação

O Projeto Tecendo Redes, da Coordenação da Promotoria de Justiça do Recanto das Emas, faz a diferença na vida das mulheres atendidas por ele. Em parceria com instituições sem fins lucrativos, como os Institutos Proeza e Eva, o MPDFT encaminha mulheres em situação de vulnerabilidade para cursos profissionalizantes nas áreas de costura, artesanato e beleza.

A ideia é oferecer empoderamento, autoestima e capacitação para que essas pessoas entrem no mercado de trabalho e consigam romper com a dependência econômica e afetiva que, muitas vezes, é parte do contexto de violência doméstica. Assim, além de buscar justiça contra seus agressores, as vítimas podem refazer a vida.  

A artesã Lucir Batista, uma das participantes do Tecendo Redes, viu seus dias mudarem com a nova habilidade: “Antes de eu conhecer o Proeza, era uma mulher depressiva, No ano passado, liguei aqui e me apresentaram o crochê”. Além dela, Janaína dos Santos conta feliz a transformação da sua rotina: “Minha vida depois do Instituito Eva mudou muito, hoje sou cabeleireira, consigo cuidar de mim e dos meus filhos e tenho mais força de vontade para lutar pelo que é meu”.

A promotora de Justiça do Recanto das Emas Gabriela Gonzalez afirma que é importante atuar em rede com outras instituições, governamentais e não governamentais, “para que a vítima saiba que ela não está sozinha. Permite criar instrumentos para que ela se fortaleça, se sinta empoderada para tentar romper esse ciclo de violência”.

“Esse projeto já ajudou milhares de mulheres, que entraram com a autoestima muito baixa, sem perspectiva, e hoje já conseguem abrir seu próprio negócio e ser dona da sua própria vida”, finaliza a promotora de Justiça Isabella Chaves, coordenadora do projeto.

Denuncie

As vítimas de violência doméstica podem procurar as delegacias de polícia próximas a sua residência, o MPDFT  ou também podem entrar em contato com a Central de Atendimento à Mulher, no 180. Se você conhece alguma mulher sofrendo violência doméstica, denuncie!

Secretaria de Comunicação
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