Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Seduh apresenta ao MPDFT propostas para recuperação do Setor Comercial Sul

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PDDC defende diálogo entre vários atores sociais para construção de uma solução conjunta

seduhpddc2300x214A situação do Setor Comercial Sul (SCS) está sendo acompanhada pela Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC) em procedimento administrativo próprio, e foi objeto de várias reuniões ao longo do ano. Nesta terça-feira, 25 de outubro, representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh) estiveram mais uma vez na Sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para dar continuidade ao trabalho conjunto em prol da revitalização do setor. 

O procurador distrital dos Direitos do Cidadão, Eduardo Sabo, frisou que a área tradicional e central de Brasília, nos últimos anos, tem sofrido com o abandono dos prédios e salas comerciais, e com a ausência de políticas públicas capazes de mediar os interesses dos diversos atores que vivem, trabalham ou frequentam a localidade.

O secretário da Seduh, Mateus Leandro de Oliveira, explicou que as ações em curso no local têm dois focos: revitalizar os espaços públicos e ampliar os usos dos espaços para dinamizar a área. Segundo ele, foi iniciado um diálogo com diversos segmentos que convivem no SCS, incluindo comerciantes e organizações não governamentais que atuam em defesa de pessoas em situação de rua e outras pessoas socialmente vulneráveis.

Usos diversificados

Oliveira afirmou ao MPDFT que foi proposta uma minuta de projeto de lei com um modelo misto, no qual a área passaria a ter imóveis dedicados a atividades econômicas e outros 30% destinados às moradias de interesse social com até 60m2.

Entretanto, a Seduh informou que o  Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) manifestou-se contrariamente à proposta e recomendou a realização de estudos técnicos. A secretaria comprometeu-se a realizar os estudos e avaliações de impacto necessários em aproximadamente um ano. Depois disso, a proposta será submetida a audiência e escrutínio públicos.

Outro projeto de lei, que será objeto de audiência pública no dia 7 de novembro, prevê a flexibilização e extensão do uso de atividades no SCS, que poderá, se aprovado, receber estabelecimentos de TI, faculdades, creches e outros. Essa última proposta não prevê instalações de caráter residencial na área.

seduhpddc300x214Revitalização

A secretária-executiva da Seduh, Janaína Vieira, esclareceu que a revitalização engloba a melhoria ou instalação de calçadas, ciclovias, estacionamentos, arborização, mobiliário urbano, iluminação pública, entre outras. Na Quadra 3, informou, já foram concluídas obras da Praça do Povo e construído espaço para a prática de skate. As obras nas demais quadras estão em fase de licitação, execução e orçamento. A expectativa de conclusão das obras de revitalização de todo o Setor é até o final de 2023.

Para Sabo, é preciso discutir todas as propostas com ampla participação da comunidade, em audiência pública. “É necessário o convívio pleno e harmonioso entre os diversos integrantes da área, sejam comerciantes, faculdades, empresas de informática. Será bom que haja espaços residenciais? A sociedade deve se manifestar”, resumiu.

O MPDFT tem conduzido discussões junto às forças de segurança pública, as Secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes); de Cidades; órgãos de atenção à saúde mental e de usuários de drogas; DF Legal e outros órgãos governamentais e não governamentais para a elaboração de uma solução integrada para o SCS.

Também participaram da reunião o promotor de Justiça da Proreg Bernardo Matos e a promotora de Justiça do Núcleo de Direitos Humanos, Polyanna Dias.

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