Quando o assunto é crise hídrica, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) mostra que o exemplo começa em casa. Relatório do mês de janeiro de 2017 aponta redução de 20% no consumo de água, em relação ao mesmo período do ano passado. A medição foi realizada em 17 prédios das Promotorias de Justiça e na sede da Instituição. O percentual de economia no fechamento do ano (2016 em relação a 2015) também foi de 20%.
Considerando que, de lá para cá, foi inaugurada a nova sede da Promotoria de Taguatinga e algumas áreas foram ampliadas, essa economia é muito mais significativa. Entre as promotorias do MPDFT, as campeãs da economia foram as de Planaltina (queda de 59% no consumo), Guará (63%) e Sobradinho (65%).
Para alcançar esse resultado, a administração do MPDFT suspendeu a lavagem de áreas externas, corredores, escadas e garagens, instalou torneiras econômicas, com fechamento automático e estabeleceu rotinas de inspeção para regulagem das válvulas de descarga nos sanitários. Os funcionários terceirizados receberam orientação sobre o uso responsável da água e os carros passaram a ser lavados somente em casos de extrema necessidade.
Outro exemplo que vem do MPDFT são os reservatórios de reúso para aproveitamento da água da chuva. Desde 2010, eles fazem parte dos projetos de construção de novos edifícios. Ceilândia, São Sebastião e Taguatinga já utilizam a água da chuva para lavagem de piso, jardim e na descarga de sanitários. As novas sedes das Promotorias de Brazlândia e Brasília (ao lado do Fórum Leal Fagundes) também serão inauguradas com reservatórios de reúso.
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