Indicação de autores para participar da premiação será feita pela comunidade via internet
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instituiu, nesta quinta-feira, 17 de outubro, o prêmio anual “Ler é Legal”, que vai homenagear escritores nascidos ou residentes no Distrito Federal e nas cidades do entorno. A primeira edição da premiação deve ocorrer já no próximo ano.
O prêmio é mais uma das ações promovidas pelo projeto "Ler é Legal", que tem como objetivo principal o estímulo à leitura. A indicação dos escritores ao prêmio será feita pela comunidade. Uma comissão, que será definida pela Procuradora-Geral de Justiça do DF, Fabiana Costa, será responsável pela escolha dos vencedores. O autor premiado receberá certificado e terá sua obra exposta no MPDFT.
O lançamento do prêmio ocorreu durante vernissagem da exposição Descobertas, que reuniu obras literárias produzidas por integrantes do MPDFT e expostas em composição com trabalho do artista plástico brasiliense Eduardo Moraes. Na ocasião, Fabiana Costa destacou a importância do "Ler é Legal". “Parece uma iniciativa simples, mas, ao permitir o acesso de livros a qualquer pessoa que passa por aqui, ele fomenta, de forma silenciosa, uma verdadeira transformação social: a mudança individual e humana por meio do acesso ao conhecimento”, disse. O promotor de Justiça e idealizador do projeto, Fausto Rodrigues, complementou: “Além da leitura, o projeto promove o debate e a discussão. Promovemos rodas de conversa que ajudam a tornar os cidadãos mais críticos e cientes dos seus direitos. O hábito da leitura tem esse poder e o prêmio surge como um incentivo a mais para aqueles que se dedicam a escrever”, afirmou.
Ler é Legal
Criado em 2016, o projeto visa incentivar o hábito da leitura e criar um espaço de diálogo, respeito e compreensão. A população que circula pelo edifício das promotorias de Justiça de Brasília II tem à disposição 500 livros para empréstimo de temáticas variadas. Basta escolher um exemplar, que pode ser devolvido em qualquer promotoria de Justiça do DF. O projeto também dispõe de um espaço infantil para que mães e pais possam deixar seus filhos entre os livros enquanto são atendidos, em observância a protocolos internacionais que tratam do acolhimento das famílias.
Em 2017, o projeto conseguiu introduzir a leitura como instrumento judicial na aplicação de penas a autores de infração penal. A iniciativa foi vencedora do Prêmio IPL – Retratos da Leitura, na categoria Bibliotecas.
O promotor de Justiça e coordenador Administrativo das Promotorias de Justiça de Brasília II, Nísio Edmundo Tostes Ribeiro, explica que o projeto, o Centro Cultural, entre outras iniciativas, estimulam a integração com a sociedade. “As pessoas muitas vezes procuram o MPDFT para resolver problemas, então, é oportuno aproveitar esse momento para estimular a leitura e o contato com obras de arte”, concluiu. Saiba mais sobre o projeto aqui.
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