Após a conclusão de estudos realizados pela Comissão de Segurança Escolar, foi concebido, no ano de 2002, um projeto piloto que abarcou 5 escolas da rede pública de ensino (C.E. Setor Leste, C.E.F. 619 Samambaia, C.E.M. 123 de Samambaia, C.E.F. 20 de Ceilândia e E.C. 60 de Ceilândia), com o escopo de colher empiricamente os resultados de uma ação conjunta nos moldes do que restou firmado em Protocolo de Intenções celebrado entre o MPDFT, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social e a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, em 17.10.2002.
Nas mencionadas escolas foram implantados Conselhos de Segurança Escolar, formados por membros de toda a comunidade, como pais, alunos, direção, professores, servidores, policiais, religiosos, comerciantes locais, dentre outros, com o objetivo de identificar os problemas vivenciados, discutir as soluções possíveis e sugerir as medidas a serem adotas, visando a desconstrução da paradigmática violência instalada no ambiente escolar, com envolvimento de diversos atores sociais.
Os positivos resultados verificados, que ensejaram a criação do Grupo de Apoio à Segurança Escolar, culminou na implementação de 16 novos Conselhos de Segurança Escolar no ano de 2006, capacitados em curso oferecido pela Escola Superior do Ministério Público da União de 15 a 19 de maio (CEF 103 e CEF 213 de Santa Maria, CEF 10 e CEF 14 de Taguatinga e CAIC de Brazlândia) e 06 a 10 de novembro (Ceilândia: CEF 14, CEF 16, CEF 18, CEF 24 e EC 52; Recanto das Emas: CEF 104, CEF 115 e CEF 405; Gama CEF 04, CEF 10 e CEF 11). A expansão do projeto continua, com a previsão de novos cursos de capacitação para o ano de 2007.
Atualmente os Conselhos de Segurança Escolar são órgãos de criação obrigatória pelas escolas da rede pública de ensino, conforme disposto nas Portarias n.ºs 147/2008 e 314/2009 da Secretaria de Estado de Educação do DF.