Nesta quarta-feira, 25 de setembro, o Tribunal do Júri de Brasília ouviu o depoimento de duas testemunhas de acusação e uma de defesa. O primeiro a depor foi Ribamar Campos Alves, irmão de um dos executores do triplo homicídio, Leonardo Campos Alves. A segunda foi o delegado Ecimar Loli, que, à época do crime, trabalhava na Coordenação de Crimes contra a Vida (Corvida), unidade responsável por elucidar o triplo homicídio.
O delegado disse que nos três depoimentos prestados à Corvida, Leonardo Alves indicou Adriana Villela como mandante do crime. Ele também confirmou o que o delegado Julião tinha dito no depoimento de terça-feira, 24 de setembro, de que o pagamento acertado teria sido de US$ 27 mil e joias.
Houve inversão das oitivas para que fosse ouvida a testemunha de defesa Rosa Masuad Marcelo, amiga de Maria Villela. Ela disse não acreditar que Adriana tenha participação no crime, tinha bom relacionamento com os pais e era uma pessoa simples.
Para contestar o depoimento da testemunha, o Ministério Público leu o trecho de uma carta de Maria Villela destinada à Adriana: “Estamos cansados dos seus destemperos. Se você sofre de agressividade compulsiva, procure um tratamento adequado, porque isso está lhe fazendo muito mal. Nós precisamos de tranquilidade para que possamos trabalhar e nos virar em dinheiro, para atender às necessidades, principalmente às suas”. Em outro trecho, Maria Villela escreve: “Há alguma coisa errada com você. Quem se dirige dessa maneira aos pais, não merece ser tido como filho”.
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