Promotoria quer pena máxima para os líderes do esquema criminoso
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recorreu, nesta sexta-feira, 2 de outubro, contra sentença da 2ª Vara Criminal de Brasília em um dos processos relacionados à operação Mr. Hyde. A Promotoria de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde (Pró-Vida) não concordou com duas das quatro absolvições e buscará, junto ao Tribunal de Justiça, reverter a decisão de 1ª instância. Além disso, defenderá que os líderes do esquema, já condenados, recebam a pena máxima. O recurso do Ministério Público afetará 11 dos 17 réus denunciados originalmente.
Embora o recurso de apelação já tenha sido interposto, os argumentos do MPDFT só serão apresentados aos desembargadores, na 2ª instância. Essa mesma estratégia foi adotada por alguns dos condenados que também já interpuseram recurso, mas pediram ao juiz para apresentar suas razões somente na 2ª instância. Esse procedimento está previsto no Código de Processo Penal e é utilizado em processos de maior complexidade, como é o caso da Mr. Hyde.
Relembre o caso
A operação Mr. Hyde foi deflagrada em setembro de 2016. As investigações indicaram que os réus constituíram grupo voltado para a prática de crimes, em prejuízo de pacientes e de planos de saúde. O esquema envolvia principalmente fraudes na compra de órteses e próteses.
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