Só em Brasília, já foram registradas 60 vítimas, que somam prejuízo de R$ 3 milhões
A Promotoria de Defesa do Consumidor (Prodecon) e o Centro de Inteligência (CI) do MPDFT prestaram apoio nesta quarta-feira, 26 de agosto, no curso das investigações que resultaram na Operação False Cred, da Polícia Civil do DF (PCDF) e das polícias civis do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Foram cumpridos 14 mandados de busca apreensão e oito pessoas foram indiciadas por crimes contra relação de consumo e organização criminosa. Elas são suspeitas de aplicarem golpes contra servidores públicos e pensionistas.
De acordo com as investigações, o grupo constituía empresas que ofereciam a servidores públicos e pensionistas, com empréstimos consignados, taxas mais baratas que em outros bancos. Para isso, as vítimas teriam que fazer novo empréstimo, cujo valor era transferido às contas indicadas pelos criminosos. Os investigados prometiam quitar, mensalmente, o valor da parcela do primeiro empréstimo realizado pela vítima. Porém, isso não acontecia, e os consumidores acabavam com os descontos de dois empréstimos em seus contracheques. .
A promotora de Justiça Juliana Oliveira, que participou da investigação, afirma ser importante desconfiar desse tipo de proposta: “Sempre que a oferta do negócio for muito vantajosa ou houver dúvida, busque as informações necessárias junto aos bancos oficiais ou aos órgãos de proteção à defesa do consumidor, antes de assumir qualquer obrigação".
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