Perícia constatou que não há controle do número de visitantes e que a quantidade de dispensers de álcool em gel é insuficiente. Ofício foi expedido nesta segunda-feira, 7/12, para a adoção de providências
“ Há uma necessidade urgente de melhoria, tanto no acesso das pessoas à feira, no controle do número de frequentadores, com relação ao distanciamento e também no uso do álcool em gel. Constatamos que 80% das pessoas estavam utilizando máscara, mas o que nós precisamos, em face dos atuais números de infectados, é que 100% das pessoas usem a máscara e façam a higienização”, explica o coordenador da força-tarefa, o procurador de Justiça José Eduardo Sabo.
Fiscalização
Os peritos do MPDFT constataram que apesar de haver separação nas entradas da feira de quem entra e quem sai, além da medição de temperatura obrigatória nos portões de acesso, não há controle do número de consumidores na área interna da feira. O relatório apresentado à força-tarefa do MPDFT afirma que, embora não haja aglomerações nos corredores principais, verifica-se um aumento na quantidade de consumidores nos corredores de cada bloco, formando-se, portanto, pequenas aglomerações.
As informações requisitadas à Administração sobre as providências adotadas deverão ser enviadas ao MPDFT no prazo de cinco dias.
Máscaras e álcool em gel
Em relação ao uso de máscaras, os peritos observaram que cerca de 90% dos consumidores utilizavam a máscara e 80% dos comerciantes também estavam usando o EPI. Já sobre a utilização do álcool em gel, foi constatado que, em razão do quantitativo de consumidores e a falta de controle de acesso, o número de dispensers de álcool em gel não é suficiente.
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