O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) promoveu nesta quinta-feira, 9 de dezembro, solenidade para assinatura de termo de cooperação entre a instituição e a Secretária de Educação do Distrito Federal para implementação do projeto Na Moral em toda rede pública de ensino do DF. A parceria contempla os ensinos fundamental e médio.
Implementado em nove escolas do DF em 2019, a iniciativa tem o intuito de disseminar na comunidade escolar valores relacionados à integridade, ética, cidadania e enfrentamento à corrupção. Por meio do projeto, os estudantes são desafiados a partir de ferramentas inovadoras, como jogos eletrônicos, com o objetivo de construir um ecossistema de integridade no ambiente escolar.
Além da procuradora-geral de Justiça, Fabiana Costa, estiveram presentes na reunião a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, a promotora de Justiça do MPDFT Luciana Ásper, coordenadora do NaMoral, o diretor-geral adjunto da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), Manoel Jorge, além de autoridades, membros das coordenadorias regionais de ensino e participantes do projeto no Centro Universitário do DF (UDF).
Hélvia Paranaguá ressaltou a importância da parceria entre o MPDFT e Secretaria de Educação para a implementação do projeto que, segundo ela, tem o potencial para alcançar todo o Brasil.
Reconhecimento
A solenidade também marcou a entrega de troféus aos participantes das missões implementadas no âmbito do NaMoral ao longo deste ano.
A promotora de Justiça Luciana Ásper salientou a relevância da construção de uma cultura em que a honestidade esteja em primeiro lugar. Ela também destacou a importância da comunidade escolar no desenvolvimento do NaMoral “Esse projeto foi construído a partir de ideias vindas de um trabalho desenvolvido por muitos anos. O que os professores construíram nas escolas nos deram a metodologia da iniciativa”, disse.
O Centro de Ensino Lago Norte foi a primeira escola a ser contemplada pelo NaMoral. Segundo Rebeca Santos, que leciona no colégio, o projeto foi um divisor de águas para a instituição, onde os alunos foram expostos a vivências práticas de ética e cidadania. Ela citou uma ação no âmbito do projeto em que produtos foram expostos sem ninguém para receber por eles. Apesar disso, todos os alunos pagaram o que consumiram.
“Foram diversas situações que aconteceram [por conta do NaMoral] e que provocaram uma transformação genuína e de verdade nos alunos. Eu acredito que a educação tem o poder de transformar e ela transforma” disse a educadora.
Parcerias
Duas instituições têm contribuído para o aprimoramento do NaMoral. A ESMPU criou turmas para capacitar facilitadores voluntários e professores do Ensino Médio, que aplicarão a matéria eletiva 1 do Na Moral: Alicerce para integridade viva. Já a UDF promoveu um projeto de extensão que abrangeu as turmas de Design Gráfico para o desenvolvimento de pesquisas, protótipos e melhorias, criando 16 jogos de tabuleiro para o NaMoral.
A solenidade que firmou a parceria entre Secretaria de Educação e MPDFT pode ser assistida neste link.
Página 18 de 670