O Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) realizou nesta segunda-feira, 13 de dezembro, visita à Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) em Paracatu (MG). Na oportunidade, os participantes conheceram os métodos usados na condução da ressocialização dos internos que cumprem medidas na instituição.
O envolvimento da comunidade na recuperação dos apenados é um dos fatores que torna a APAC uma unidade diferente de uma penitenciária tradicional. Além disso, os internos recebem assistência jurídica, médica, odontológica e são encaminhados para oportunidades de trabalho e de capacitação.
Os reeducandos são responsáveis pela preparação da alimentação, limpeza e organização do edifício. A APAC tem capacidade para abrigar cerca de 200 pessoas. Segundo o Nupri, o DF já tem uma instituição formalmente instituída e o intercâmbio de informações com MG vai trazer o conhecimento necessário ao poder público para a implantação do modelo de ressocialização no DF.
"A APAC tem se mostrado um exemplo de tratamento digno ao preso, de efetiva ressocialização e de baixa reincidência. Por isso, o Ministério Público apoia sua implantação no Distrito Federal", afirmaram os membros do Nupri.
Participaram do encontro o promotor de Justiça do Nupri Rodrigo de Oliveira Machado, a analista do MPDFT Flávia Rodrigues Tesin, o vice-presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos), a ouvidora nacional do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Cintia Rangel Assumpção, a diretora-executiva do Grupo Giraffas, Patrícia Leal, membros da APAC-DF e a secretária Nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Mariana Neris.
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