Semob deverá indicar as razões para a escolha do modelo e quais medidas estão previstas para garantir acessibilidade e sustentabilidade no terminal
A Rede Urbanidade enviou à Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) questionamentos e sugestões relacionados à concessão da Rodoviária do Plano Piloto à iniciativa privada. O documento, encaminhado nesta terça-feira, 24 de novembro, trata de temas como viabilidade econômica, transparência no uso de verbas públicas, execução de melhorias, acessibilidade e sustentabilidade.
Um dos pontos levantados pela Rede é o motivo da concessão. No ofício, o grupo pede explicações sobre as razões que levaram à escolha do modelo e se outras opções foram consideradas. Também quer saber qual será a contrapartida para o poder público, como se chegou à fórmula para a remuneração da concessionária e quais são as ações de transparência planejadas para a divulgação dos valores gastos.
A Semob também deverá apontar quais medidas pretende adotar em relação aos problemas identificados por relatório pericial produzido pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) no último mês de abril. Foram constatadas irregularidades como manutenção precária, falta de acessibilidade, sobrecarga na infraestrutura e oferta de transporte clandestino, entre outras. Deve também indicar se as soluções serão responsabilidade do Distrito Federal ou da empresa concessionária.
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