Além de Gael e Hunter, o acordo assinado ainda prevê mais oito animais para a identificação de agentes nocivos em portos e aeroportos
Utilizados pela Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), os animais são uma ferramenta ágil e versátil nas buscas de produtos de interesse agropecuário de ingresso proibido no Brasil ou controlados. Os novos cães, Gael e Hunter, da raça pastor belga malinois, se juntarão a Léo, Frida, Meg e Vamp na equipe do Centro Nacional de Cães de Detecção (CeNCD) do Mapa.
O TAC foi firmado no curso de uma ação civil pública movida pela DPDF e pela 1ª Prodecon/MPDFT, em 2018, devido a irregularidades identificadas na atuação da empresa de assessoria de crédito. Para a promotora de Justiça Juliana Oliveira, a medida “reforçará a fiscalização agropecuária brasileira em portos, aeroportos e postos de fronteira e, por consequência, contribuirá para a segurança dos produtos alimentícios destinados ao mercado nacional”.
Seleção e treinamento
A seleção de um cão farejador começa com a avaliação do canil fornecedor para verificação das condições de higiene e estrutura do local. A escolha do animal é complexa e passa por uma avaliação comportamental, com testes em locais públicos, e física com a realização de exames laboratoriais veterinários.
Um novo cão leva em média de 3 a 8 meses para treinar o faro em odores de produtos agropecuários que possam ameaçar a produção nacional, como frutas, carnes, queijos, mel, entre outros. Também são feitos treinamentos de socialização e com deslocamentos para acostumar o cão com os ambientes e a circulação de público.
*com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
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